terça-feira, fevereiro 10, 2004

Porno session

ha uma cortina entre sonhos
abres e vês que é um lençol
agarras-te e cais nessa cama
que e feita de seda e alcool

gira tudo, é excêntrico
dixieland, cubo concêntrico
Paul Gauguin risca um traço
na minha coca, dá-me um abraço

Morde-me, és tão filette!
Ouço em crescendo o compasso
É um comboio, o teu expresso
(Ai que bom) peca por excesso

C´est si bon oui!
Que se dane! Jorra melaço
sempre gostei desta palavra
melaço, aço, é branco e baço


Deixaste os sapatos no Hall
Bebe então pelos meus
É champagne querido
é Jazz, e BLues e Rock and Roll.

ps-desculpa pipocz mas da maneira que isto ia tinha de descambar assim!

quarta-feira, fevereiro 04, 2004

Este samba vai para vai para ela a pedido, e para ele porque é devido

(recomendo berimbaus, tambores , algumas vozes de fundo e um apito)

Alô moça da lágrima! Quer vir? Apavora não
Tudo demora , tudo demora, é mesmo assim
Venha moça, volta atrás. Apavora não
Que bonita é você, assim..

Você viu?
(você viu, você viu, você viu, ela fugiu!)
você viu?
(você viu, você viu, você viu, ela fugiu)

Alô a você moça! continua sendo
minha única dama de compasso
hoje não foge não?Olha foge não?!
que coisa linda, tudo feito a traço..

Você viu?
(ela não fugiu, ela não fugiu, não, não)
Você viu?
(ela não fugiu, ela não fugiu, não,não)

Ai menina, voce faz meu coração girar
Ainda me lembro
Venha moça, dá pra mim
Quero-te ver dançando para meu coraçao girar

Agora é que ela fugiu
Sai da frente, quero passar
Seu Dorivaldo, abre essa porta
eu vou pegar, e nao vou largar

segunda-feira, fevereiro 02, 2004

(...)A minha ruína começou no dia em que me pediram para a fazer sorrir. Levantei-me da nossa mesa e disse
-espero que esta noite esteja do seu agrado.
fiz uma vénia duplamente encurvada e equilibrei o copo na nuca.
Ela não sorriu, muito pelo contrário. Pôs a mão à frente da testa e olhou para baixo.
Tirei o copo.Sentei-me outra vez na mesa e fiz aquele sorriso estúpido que se faz quando se fica mal perante uma piada desgostosa. Na mesa os rapazes ficaram a olhar para mim e incrivelmente as raparigas fizeram o mesmo que ela. Baixaram levemente os olhos.
A partir daí nunca mais se riram comigo. Perdi completamente o dom... a culpa foi inteiramente dela! Deus me perdoe mas que cabra!
De resto, foi a única mulher que me interessou em toda a estadia , a mulher que nao se ria das minhas piadas; a minha ruína e o meu tesão. (...)
In "Welcome to Staffordshire", de Douglas Fairbanks