sexta-feira, outubro 20, 2006

sei de ouvir da tua boca
sei de olhar para um castelo nas ondas
a vaguear na noite sem lua,
sei o que é rebentar por dentro
e estar febril quando acordo
louco na escuridão
e perdido pela manhã

e quanto mais penso mais entro
no saber inconfundivel
que os teus olhos mostram
sao caminhos que se mostram na noite
fecho os olhos e guio-me
por ti