sexta-feira, setembro 29, 2006

tantos sonhos que desenhei..
os castelos de fosforos e de cartas
que se amontoam na minha escrivaninha
sao fogo de artificio, dias perfeitos

Comprei os adjectivos à consciencia
e vendi-os á minha alma
amei o que tinha para amar
e em silencio esqueci as flores
as flores da minha vida..

fiz das nuvens mensagens de fogo
por amor de deus, amei a serio
assinei pactos com varios deuses
e nunca os consegui pagar

Escrevi os passos da glória
que sei eu? inventei...
discursei aos meus desejos
oh como fui convincente

e agora, deixo-te a cantar
vou-te deixar a cantar

a poesia toda que li
e me ajudou a amar o mundo
cai assim sobre os meus joelhos
e neste livro, que agora se fecha
deixo um espaço vazio