segunda-feira, junho 21, 2004

acordem os trabalhadores
e deem-lhes campos para ceifar
e nao me acordem a mim
nao me acordem a mim
que estou ocupado a sonhar

acordem os meus amigos
e entreguem-lhes foices
e arados e ancinhos e machados
mas nao martelem demais
que estou mesmo a sonhar
nao, nao me acordes hoje
nem hoje nem nunca mais